domingo, 8 de fevereiro de 2009

[.O sonho de um homem rídiculo - Dostoiévski.]

[...]Não tinha aberto a boca durante todo esse tempo e calculo que a minha presença os aborrecesse. Falavam não sei de que, e, de repente, puseram-se a altercar, enredando-se na discussão. Mas, no fundo, nada daquilo os interessava, de maneira nenhuma, isso sabia eu, e se se acaloravam era por se acalorarem. Eu, de repente, fui e disse-lhes: “Deixem-se de discussões, que isso, para vocês, vem tudo a dar no mesmo”. Eles, em vez de o levarem a mal, não fizeram mais nada senão rir-se de mim. Porque eu não lhes tinha dito aquilo em ar de censura, mas porque tudo me era indiferente. Eles percebiam claramente que para mim tudo me era indiferente e achavam graça ao caso.[...]



Recomendo lerem todo(que nem eu terminei ainda, pois são 9:32 da manhã, e ainda não dormi, sabe, preguiça de dormir.) mas me parece ser um ótimo monólogo. =]
Bom, nunca mais postei textos meus por causa da falta tremenda de inspiração pra escrever qualquer tipo de coisa, seja ela alegre, ironica ou até mesmo triste. Ausência.
Alias, leiam o texto pelo menos até a parte que eu postei que vocês entenderam mais ou menos.
E isso se quiserem também, porque duvido que alguém leia ou se importe com isso verdadeiramente. Mas, também, eu sinceramente não ligo.
Morram.

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